sexta-feira, 18 de março de 2011

História: A política econômica dos reis modernos.

O mercantilismo


mercantilismo foi a fórmula mais rápida e eficaz encontrada para superar a crise na Idade Média. Enquanto no plano político a fórmula encontrada foi o absolutismo, no econômico gerou o Mercantilismo, portanto esse pode ser definido como “uma política de intervenção econômica praticada pelo estado moderno”, foi o instrumento de superação das crises e de engrandecimento nacional, podemos dizer que sem o Estado Moderno não há mercantilismo, e sem mercantilismo não há Estado Moderno.
É sempre importante lembrar que o mercantilismo não é um sistema econômico, e sim uma doutrina, um conjunto de práticas, de idéias aplicadas sobre o sistema econômico, então conhecido por capitalismo comercial. Sua característica fundamental é o metalismo, que corresponde à idéia de que “quanto mais metal precioso existir dentro do território nacional, mais rico será o país”.
É o metalismo que completa as demais características mercantilistas. Em busca do acúmulo dos metais preciosos, os Estados Nacionais tomariam medidas como o princípio da balança comercial favorável, ou seja, ter um índice de exportação sempre maior que o de importação. Esse princípio atrai um outro, o do protecionismo alfandegário, que tenta promover a indústria e o comércio nacionais, evitando a concorrência de similares externos. É claro que tais medidas demonstraram claramente o intervencionismo estatal na economia, outra característica das idéias mercantilistas. O industrialismo e o colonialismo completam o quadro mercantilista.

Os corsários


Desde o desenvolvimento das navegações, surgiram os piratas. Até 
mesmo nas épocas remotas das navegações dos primeiros mercadores 
do Mediterrâneo, os bandoleiros do mar já faziam seus saques. No 
mar Egeu, os piratas cários prejudicaram todo o comércio grego. Em 
todos os mares em que havia a atividade marítima é na antigüidade que 
encontramos igualmente próspera a pirataria. Nos mares da Ásia, os 
malaios, pareciam nascidos exclusivamente para exercer a arriscada, 
porém lucrativa, atividade de bandoleiro do mar.
Na Idade Média, surgiram pelo Mediterrâneo piratas cristãos e 
muçulmanos; sabe-se que as atividades realizadas por eles não tiveram 
limites. Desde a segunda metade do século VIII, os normandos, com 
seus barcos, estudavam as correntes atmosféricas, deixando-se levar 
pelo vento. Apareceram pelas costas da Espanha, saquearam Santiago e 
Compostela e outras cidades. De pagãos converteram-se ao cristianismo, 
estabeleceram-se na Sicília ao sul da Itália, onde fundaram reinos 
expulsando os muçulmanos que ali residiam. Os piratas normandos, 
adentraram a Jerusalém, passando-se por Cruzados, na esperança de 
enriquecer, atraídos pelo generoso botim das terras orientais. No litoral 
da Península Ibérica, grupos de espanhóis muçulmanos instalavam-se 
no Mediterrâneo oriental. Formados por renegados de suas cidades, 
aterrorizaram Alexandria, apoderando-se de todo o comércio.
Embora as práticas dos assaltos pelo mar sejam remotas, podemos 
dizer que a “Era de glória” da pirataria estende-se por volta dos séculos 
XVI ao XVIII.


Os reis controlam a economia.

A centralização política da França vem desde a guerra dos Cem Anos ( 1337-1453). O absolutismo francês teve seu auge na dinastia dos Bourbons.

Durante o século XVI, ainda na dinastia Volois, havia conflitos internos, tanto políticos como religiosos. O conflito maior ficava a estrutura político-econômica do governo. Pois os burgueses, que eram a fonte do governo, adotaram o calvinismo como religião enquanto o estado tinha forte influência católica.


No governo de Carlos IX (1560-1574) a luta de católicos e Huguenotes ( calvinistas franceses) foi forte.

 Os católicos tinham o apoio real. Os huguenotes sob o comando dos Bourbons colocaram em confronto a nobreza católica e os burgueses mercantilistas calvinistas. O auge dessa luta foi em 24 de agosto de 1572,  A Noite de São Bartolomeu, onde houve o massacre de mais de 3 mil huguenotes, incluindo mulheres e crianças. Isto provocou instabilidade política e colocou o trono francês em risco. Por isso Henrique III, filho de Catarina de Médici, aliou-se a Henrique Bourbon, líder dos Huguenotes e o fez seu herdeiro político. Nesse tempo o católico Henrique Guise disputou a liderança com Henrique III, essas disputas ficaram conhecidas como a Guerra dos três Henriques. O final foi: Henrique de Guise morreu, Henrique Bourbon saiu vitorioso e tornou-se herdeiro de Henrique III.

Nenhum comentário:

Postar um comentário