sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O que é amizade?

Amizade é um relacionamento humano que envolve conhecimento mútuo, que leva a uma estima e afeição. Amigos sentem-se bem na companhia um do outro.
Geralmente a amizade leva a um sentimento de lealdade entre si, ao ponto de colocarem os interesses do outro à frente de seu próprio interesse. Amizade resume-se em lealdade, confiança e amor, seja fraterno ou mais profundo e como Carl Rogers diz: é a aceitação de cada um como realmente ele é.
Amigos são pessoas muito importantes na nossa vida. Aos verdadeiros amigos podemos desabafar, confiar e contar com eles. Em presença, além de se compartilharem momentos um em companhia do outro, eles também gostam de trabalhar, ou estudarem juntos.
Os amigos evitam ser sufocantes ao outro para que haja respeito nos direitos do outro e sufoca-lo com exigências corre-se o risco de perdê-lo.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, e uma necessidade de proteger e ser protegido por outros seres da espécie. Faz parte da amizade, não exacerbar os defeitos do outro e dividir os bons e maus momentos.
Alguns amigos se denominam ‘melhores amigos’. Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges. Funcionam quase que como um ‘confessionário’. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Os amigos se sentem atraídos pelos outros pela forma que eles são e não pelo que eles possuem. As verdadeiras amizades tudo suportam, tudo esperam, tudo crêem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor, também conhecido como amor philéo = amor de amigos.
Por muito que se possa explicar psicologicamente sobre a amizade e por muito que falem dela como um objeto científico e a estudem, a amizade é um sentimento que se deve preservar a todo o custo.
Em caso de perda da amizade sugere-se a reconciliação e o perdão.
O que é amizade

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Investigando e Ouvindo o Ambiente

Caracterizando Ondas

Ondas eletromagnéticas

É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas eletromagnéticas. Iniciando pelos Sol, a maior e mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida depende do calor e da luz recebidos através de ondas eletromagnéticas.
Além de outras, recebemos também: a radiação eletromagnética emitida, por átomos de hidrogênio neutro que povoam o espaço interestelar da nossa galáxia; as emissões na faixa de radiofreqüências dos "quasares" (objetos ópticos que se encontram a enormes distâncias de nós, muito além de nossa galáxia, e que produzem enorme quantidade de energia); pulsos intensos de radiação dos "pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade média é em torno de 10 trilhões de vezes a densidade média do Sol).
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Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciência, a Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas informações obtidas do espaço através de ondas.
Há ainda as fontes terrestres de radiação eletromagnética: as estações de rádio e de TV, o sistema de telecomunicações à base de microondas, lâmpadas artificiais, corpos aquecidos e muitas outras.
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A primeira previsão da existência de ondas eletromagnéticas foi feita, em 1864, pelo físico escocês, James Clerk Maxwell . Ele conseguiu provar teoricamente que uma perturbação eletromagnética devia se propagar no vácuo com uma velocidade igual à da luz.
E a primeira verificação experimental foi feita por Henrich Hertz, em 1887. Hertz produziu ondas eletromagnéticas por meio de circuitos oscilantes e, depois, detectou-se por meio de outros circuitos sintonizados na mesma freqüência. Seu trabalho foi homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para unidade de freqüência.

Ondas Periódicas

Quanto à natureza, as ondas periódicas classificam-se em:
Mecânicas: aquelas que só conseguem se propagar através de um meio material, seja ele sólido, líquido ou gasoso. Como a energia que se propaga é mecânica (potencial e cinética), evidentemente essas ondas não podem ser geradas, nem propagadas no vácuo. Por exemplo, uma caixa acústica não produz som se colocada dentro de uma câmara vedada em cujo interior há vácuo. Uma explosão solar jamais poderia ser ouvida na Terra. Exemplos de ondas mecânicas: onda sonora, onda na água, onda em uma mola, onda em uma corda.: nas ondas periódicas, ao considerarmos a velocidade de propagação, é a razão entre a distância percorrida pela onda (representada pelo comprimento de onda) e o tempo de uma oscilação (período). laser etc.
O quadro abaixo retoma e aprofunda as principais características das ondas.
Amplitude (a): é a distância percorrida pela onda durante uma oscilação. Pode-se dizer que é a distância entre dois pontos consecutivos e correspondentes de uma onda. Por exemplo, a distância que vai de uma crista (parte elevada da onda) até a crista seguinte, ou ainda a distância entre duas depressões ou vales (as partes baixas da onda) vizinhos.
 
Frequência (f): é o número de ondas completas por unidade de tempo. Por exemplo, o número de vezes que a onda se repete por segundo. Neste caso, a frequência é dada em ciclos por segundo ou hertz, que se abrevia Hz. As altas frequências são dadas em kHz (quilohertz), que equivale a 1.000 Hz, e MHz (megahertz), que é igual a 1.000.000 Hz.
  : é o tempo decorrido de apenas uma oscilação. Um período igual a 0,5 s significa que a fonte gastou 0,5 s para executar uma oscilação. Representa-se o período por T. No exemplo acima, teríamos: T = 0,5 s.
Período (T)

Velocidade de propagação (v)



Comprimento de onda ( ): é a altura de uma onda contada a partir do seu ponto médio. Ondas luminosas têm apenas alguns centésimos de milionésimos de mm, enquanto algumas ondas do mar chegam a alguns metros de amplitude.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Atividades agrícolas nos Estados Unidos.

Apesar de haver muitas vantagens na produção agrícola, há também conseqüências negativas:

*Êxodo rural: o aumento das máquinas fez que milhões de camponeses serem expulsos de suas casas no campo.


*Tecnologia: com ela, puderam aumentar o desempenho no campo com as máquinas.


*Intensa utilização de tecnologia: houve muito desemprego por causa da tecnologia.
Concentração da propriedade: apesar das áreas agrícolas estejam aumentando, os proprietários estão diminuindo.


*Intensa utilização de tecnologia: houve muito desemprego por causa da tecnologia.
Produções regionais

Nos EUA, as áreas agropecuárias são divididas em belts, que no qual estão:

*Green belts: que cultivam hortas, granjas e pomares ficam na região urbana para não estragar durante o transporte.

*Central belts: Cultivo do milho, algodão, e trigo.

*Ranching belts: desenvolvimento da pecuária bovina e ovina.Dry-farming: produção de uva vinícola, laranjas, legumes, frutas e verduras.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Sistema Endócrino

Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo
Constituição dos órgãos do sistema endócrino
Os tecidos epiteliais de secreção ou epitélios glandulares formam as glândulas, que podem ser uni ou pluricelulares. As glândulas pluricelulares não são apenas aglomerados de células que desempenham as mesmas funções básicas e têm a mesma morfologia geral e origem embrionária - o que caracteriza um tecido. São na verdade órgãos definidos com arquitetura ordenada. Elas estão envolvidas por uma cápsula conjuntiva que emite septos, dividindo-as em lobos. Vasos sangüíneos e nervos penetram nas glândulas, fornecendo alimento e estímulo nervoso para as suas funções.

Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema  nervoso,  atuam na coordenação e regulação das funções corporais.
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas. 
Hipófise ou pituitária
Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles:
  • Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide.
  • Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-renal)
  • Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.
  • Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes).  

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Revolução Industrial

A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.
A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII.
 

Etapas da industrialização

 
Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:
 
1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.
 
1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.
 
1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica

Artesanato, manufatura e maquinofatura

 
O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.
A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o arte­são trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle sobre o produto de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.
Na maquinofatura, o trabalhador estava sub­metido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.

O pioneirismo inglês

 
Quatro elementos essenciais concorreram para a industrialização: capital, recursos naturais, mercado, transformação agrária.
Na base do processo, está a Revolução Inglesa do século XVII. Depois de vencer a monarquia, a burguesia conquistou os merca­dos mundiais e transformou a estrutura agrária. Os ingleses avançaram sobre esses mercados por meios pacíficos ou militares. A hegemonia naval lhes dava o controle dos mares. Era o mercado que comandava o ritmo da produção, ao contrário do que aconteceria depois, nos países já industrializados, quando a produção criaria seu próprio mercado.
Até a segunda metade do século XVIII, a grande indústria inglesa era a tecelagem de lã. Mas a primeira a mecanizar-se foi a do algodão, feito com matéria-prima colonial (Estados Uni­dos, Índia e Brasil). Tecido leve, ajustava-se aos mercados tropicais; 90% da produção ia para o exterior e isto representava metade de toda a exportação inglesa, portanto é possível perceber o papel determinante do mercado externo, principalmente colonial, na arrancada industrial da Inglaterra. As colônias contribuíam com matéria-prima, capitais e consumo.
Os capitais também vinham do tráfico de escravos e do comércio com metrópoles colonialistas, como Portugal. Provavelmente, metade do ouro brasileiro acabou no Banco da Inglaterra e financiou estradas, portos, canais. A disponibilidade de capital, associada a um sistema bancário eficiente, com mais de quatrocentos bancos em 1790, explica a baixa taxa de juros; isto é, havia dinheiro barato para os empresários.
Depois de capital, recursos naturais e merca­do, vamos ao quarto elemento essencial à industrialização, a transformação na estrutura agrária após a Revolução Inglesa. Com a gentry no poder, dispararam os cercamentos, autorizados pelo Parlamento. A divisão das terras coletivas beneficiou os grandes proprietários. As terras dos camponeses, os yeomen, foram reunidas num só lugar e eram tão poucas que não lhes garantiam a sobrevivência: eles se transformaram em proletários rurais; deixaram de ser ao mesmo tempo agricultores e artesãos.
Duas conseqüências se destacam: 1) diminuiu a oferta de trabalhadores na indústria doméstica rural, no momento em que ganhava impulso 0 mercado, tornando-se indispensável adotar nova forma de produção capaz de satisfazê-lo; 2) a proletarização abriu espaço para o investimento de capital na agricultura, do que resultaram a especialização da produção, o avanço técnico e o crescimento da produtividade.
A população cresceu, o mercado consumidor também; e sobrou mão-de-obra para os centros industriais.

Neurônios: Célula Especializada em Comunicação.

           Para os entusiastas do bom futebol, muitas vezes um belo drible é tão emocionante quando um jogador, numa fração de segundo, consegue movimentar seu corpo, deslocar a bola e se livrar de um ou mais jogadores? E no vôlei? Aquelas bolas velozes, recepcionadas com delicadeza e levantadas com precisão para os atacantes!
            Se você não é fã de esportes coletivos, diversas modalidades individuais, dentre ela a ginástica olímpica e os “esportes radicais”, também misturam a beleza e a precisão dos movimentos com a agilidade e a força.
            Admirados diante de algumas jogadas, acrobacias e manobras, muitas vezes nos perguntamos: “Como pode?”.
            Pode graças à coordenação ou ao controle que o sistema nervoso exerce, recebendo as informações captadas do ambiente externo e interno pelos órgãos dos sentidos e comandando a reação do corpo, tudo ao mesmo tempo.
            Além dessas, o sistema nervoso também coordena muitas outras atividades do organismo, como o batimento do coração, a respiração, a eliminação de substâncias por glândulas, entre outras.

O tecido nervoso é formado pelos neurônios, células especializadas na condução de impulsos nervosos.
Os impulsos nervosos são uma mistura de fenômenos químicos e elétricos, que envolvem alguns dos sais estudados durante a digestão e a entrada e saídos desses através das membranas dos neurônios, graças a uma propriedade chamada excitabilidade.
Praticamente todas as células têm essa propriedade, mas algumas, como neurônios e células musculares, são especializadas em responder a tais estímulos.
Os neurônios possuem uma organização especial:
*O corpo celular, onde se encontram o núcleo e a maioria das organelas citoplasmáticas da célula:
*Os dendritos, filamentos menores, geralmente numerosos e muito ramificados, que vão se afinando à medida que se afastam do corpo celular. No entanto, existem dendritos longos com diâmetro uniforme. É através dessa estrutura que as células nervosas recebem estímulo.
*O axônio, filamento único e maior que se ramifica apenas na extremidade. É através dele que a célula nervosa envia impulsos a outras células, em uma conexão com dendritos conhecida com sinapse. Nem sempre o axônio é o filamento mais longo.
O axônio e o dendrito não se tocam. Entre eles, há um espaço microscópico chamado de fenda ou espaço sináptico, onde serão lançadas algumas substâncias, os mediadores químicos ou neurotransmissores.
As células nervosas também formam sinapses com músculos, chamadas sinapses neuromusculares.
Em alguns axônios existe um envoltório chamado estrato mielínico, cuja função é aumentar a velocidade da transmissão do estímulo nervoso.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Física: Inércia, a 1ª lei de Newton

Ao empurrar uma caixa sobre uma mesa é notório que ela só se movimenta enquanto estiver exercendo sobre ela uma força. Se a força cessar, ou seja, se parar de empurrá-la, ela logo para. Tal observação levou o filósofo grego Aristóteles a estabelecer a seguinte conclusão:

“Um corpo só permanece em movimento se estiver atuando sobre ele uma força”.

Essa interpretação, formulada no século IV a.C., de Aristóteles foi aceita até o Renascimento (séc. XVII).

Galileu Galilei dizia que o estudo sobre os movimentos requeria experiências mais cuidadosas. Após a realização de vários experimentos Galileu percebeu que sobre um livro que é empurrado, por exemplo, existe a atuação de uma força denominada de Força de Atrito, e que tal força é sempre contrária à tendência do movimento dos corpos. Assim, ele percebeu que se não houvesse a presença do atrito o livro não pararia se cessasse a aplicação da força sobre ele, ao contrário do que pensava Aristóteles. As conclusões de Galileu podem ser sintetizadas da seguinte maneira:

Se um corpo estiver em repouso, é necessária a aplicação de uma força para que ele possa alterar o seu estado de repouso. Uma vez iniciado o movimento e depois de cessada a aplicação da força, e livre da ação da força de atrito, o corpo permanecerá em movimento retilíneo uniforme (MRU) indefinidamente.

Os experimentos de Galileu levaram à conclusão da seguinte propriedade física da matéria: inércia. Segundo essa propriedade, se um corpo está em repouso, ou seja, se a resultante das forças que atuam sobre ele for nula, ele tende a ficar em repouso. E se ele está em movimento ele tende a permanecer em movimento retilíneo uniforme.

Anos mais tarde, após Galileu ter estabelecido o conceito de inércia, Sir Isaac Newton formulou as leis da dinâmica denominadas de “as três leis de Newton”. Newton concordou com as conclusões de Galileu e utilizou-as em suas leis.

Primeira Lei de Newton

Também chamada de Lei da Inércia, apresenta o seguinte enunciado:

Na ausência de forças, um corpo em repouso continua em repouso, e um corpo em movimento, continua em movimento retilíneo uniforme (MRU).

Movimento Retilíneo Uniforme é o movimento no qual a velocidade permanece constante durante todo o percurso de um corpo. A velocidade é constante e diferente de zero (V≠0) e a aceleração é nula (a = 0).

Assim, tanto Galileu quanto Newton perceberam que um corpo pode se movimentar sem que nenhuma força esteja atuando sobre ele.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Esqueleto



Introdução
A sustentação do corpo está a cargo do esqueleto, que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos músculos.
Função do esqueleto
O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções:
Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais: Cabeça, tronco e membros.


Cartilagem, ligamentos e tendões
Os ossos são mantidos juntos, ligados aos músculos e protegidos contra choques por um outro material - o tecido conjuntivo.O tecido conjuntivo é um material simples que preenche as lacunas entre os órgãos. Os tipos importantes para o esqueleto têm um ponto em comum - todos são extremamente resistentes. Todo o tecido conjuntivo é formado de maneira semelhante, consistindo de um material resistente semelhante à borracha no qual as células se encaixam, junto com as fibras de reforço, que são faixas fortes e brancas de colágeno, ou amarelas e elásticas de elastina.Enquanto a maior parte do osso endurece gradualmente, conforme crescemos, as extremidades dos ossos permanecem como cartilagem durante toda a nossa vida e fazem uma almofada elástica nas juntas.A cartilagem também é encontrada em outras partes do nosso corpo, sustentando e protegendo os órgãos.Os ligamentos são resistentes faixas de tecido constituídos quase inteiramente de fibras que mantêm os ossos juntos. Os ligamentos seguram as juntas, para impedir os movimentos feitos em direção errada, enquanto que permitem que elas se dobrem livremente.Os tendões são como cordas elásticas, constituídos de feixes de fibras de colágeno. Eles juntam os músculos aos ossos, ou a outras partes do corpo, e permitem aos músculos exercer uma ação de puxar. Os tendões são geralmente cobertos por uma bainha escorregadia que os ajuda a moverem-se suavemente.
Fonte:http://www.revisaovirtual.com/site/Artigos_119_Cartilagem,_ligamentos_e_tend%C3%B5es.htm
Tipos dos músculos
Existem em nossos corpos três tipos de músculos:
Os músculos dos membros, da cabeça, das paredes do tórax e do abdômen: músculo esquelético estriado de contração voluntária, que vulgarmente conhecemos como carne, que possui cor vermelha.
Os músculos das paredes do tubo digestivo, dos vasos sanguíneos, da bexiga: os músculos não estriados, de cor esbranquiçada, responsáveis pela nutrição - digestão, respiração, circulação, excreção - movimentando os órgãos internos independente da vontade do indivíduo. Estes recebem o nome de musculatura lisa.
O músculo estriado cardíaco, o miocárdio, de coloração vermelha e contração involuntária. Esta independe da vontade do indivíduo e é responsável pelo batimento cardíaco que toma parte da circulação, a qual é uma função de nutrição do corpo.



Todos os três tipos musculares têm as seguintes características Podem contrair-se e encurtar, tornando-se mais tensos e duros, em resposta a um estímulo vindo do sistema nervoso; Podem ser distendidos, aumentando o seu comprimento; Podem retornar à forma e ao tamanho originais. A propriedade do tecido muscular de se contrair chama-se contratilidade e a propriedade de poder ser distendido recebe o nome de elasticidade.
Histologicamente, podemos classificar os músculos em três categorias:
Músculos esqueléticos


Siatema esquelético muscular Possuem uma oloração mais avermelhada. São também chamados de músculos estriados (fibrocélulas estriadas), já que apresentam estriações em suas fibras. São os responsáveis pelos movimentos voluntários; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo. A maioria dos músculos está presa ao esqueleto, junto a articulações, abrindo-se e fechando-as.
Nas articulações, esses músculos são presos a ossos por meio de tendões, que são cordões de tecido conjuntivo. Quando os tendões são chatos e largos, e não possuem a forma de cordão, recebem o nome de aponeuroses (ou aponevroses).


Sistema esquelético muscular Constituem aquilo que vulgarmente se chama a "carne". Tais células caracterizam-se por serem bastante compridas e polinucleadas, com núcleos localizados sob o sarcolema. Geralmente, estão cercadas de tecido conjuntivo, que une umas as outras e transmitem a força produzida pelos músculos aos ossos, ligamentos e outros órgãos executores de movimento.
O músculo esquelético integral, como o bíceps, que é observável e palpável, consiste de vários tipos de tecido. Cada músculo compreende fibras ou células musculares longas, delgadas, cilíndricas que se estendem por todo o seu comprimento. Assim, essas células podem ser muito mais longas. Cada célula ou fibra muscular multinucleada é conectada às células musculares paralelas e circundada por uma camada de tecido conjuntivo denominada endomísio. Tais fibras são, então, agrupadas em feixes mantidos juntos por outra camada de tecido conjuntivo, denominada perimísio. Esse grupo revestido ou feixe de fibras é denominado um fascículo. Os grupos de fascículos, feixe de fibras, cada qual com vasos sangüíneos e tecido nervoso associados, são mantidos bem unidos por outra camada de tecido conjuntivo denominada epimísio. Os facículos circundados por epimísio, que percorrem todo o comprimento do músculo esquelético, são então completamente circundados por um tecido conjuntivo importante denominado fáscia. A fáscia é um tecido conjuntivo resistente, denso e forte que recobre todo o músculo e, então, estende-se além do músculo em si, para se tornar o tendão fibroso. A fáscia é a fusão de todas as três camadas internas de tecido conjuntivo do músculo esquelético. A fáscia separa os músculos uns dos outros, permite o movimento sem atrito e forma o tendão como o qual o músculo é conectado ao osso. Isoladamente, cada uma das fibras é uma célula alongada. Cada uma dessas fibras musculares esqueléticas é formada por fibras menores chamadas miofibrilas, que são constituídas por dois tipos de filamento: os delgados e os grossos. Na realidade, os músculos esqueléticos estão dispostos em camadas que vão das mais superficiais às mais profundas e em direções variáveis. Quando o músculo está relaxado, os filamentos delgados e grossos presentes estão apenas ligeiramente sobrepostos. Com a contração muscular, os filamentos grossos se interpõem acentuadamente sobre os delgados. esse mecanismo encurta as miofibrilas e, conseqüentemente, toda a célula muscular. Portanto, quanto mais curtas as células musculares estiverem, maior será a intensidade da contração do músculo como um todo. O papel dessas células nervosas é transmitir estímulos para a contração da fibra muscular através de impulsos nervosos. Chama-se sinapse ou junção neuromuscular o espaço de comunicação entre esses dois tipos de célula. Também possui três propriedades principais: a elasticidade (distensão), a contratilidade (contração) e a tonicidade (tônus). A contração muscular esquelética acontece quando há uma interação das proteínas contráteis de actina e miosina, que ocorre na presença de íons de cálcio intracelulares e energia. A disponibilidade de energia para a contração vem por meio da hidrólise de ATP, e o cálcio é liberado pelo retículo sarcoplasmático(RS) quando estimulado pela despolarização. A ligação de um impulso neural gerado no sistema nervoso central a uma contração muscular esquelética distante é denominada acoplamento excitação-contração. A função do cálcio no músculo esquelético é expor um sítio de ligação da miosina na proteína actina. A contração muscular pára através do impulso nervoso na placa motora terminal ou junção neuromuscular. Quando o impulso é interrompido, o sinal para liberar o cálcio é removido e não mais liberado.
Existe a LEI DO TUDO OU NADA, ou seja, quando qualquer fibra é estimulada até o seu limite, uma resposta contrátil completa é desencadeada. Se o estímulo é menor que o limiar, não ocorre resposta contrátil. Para qualquer dada fibra, ela se contrai completamente ou não se contrai de todo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Manutenção Hídrica e equilíbrio químico do corpo.

A excreção é responsável pela manutenção do volume e da composição do líquido extra celular do indivíduo dentro de limites compatíveis com a vida. A excreção nos seres humanos ocorre de duas formas: através do suor e da urina. A função principal do suor não é a mesma que a da urina. O suor está relacionado à perda de calor pelo corpo, funcionando como uma forma de refrigeração.

A formação do suor é regulada pela temperatura do corpo e não pela composição química do sangue ou dos líquidos que banham as células. Pelo suor é eliminado ácido úrico, uréia, sais minerais, aminoácidos, algumas vitaminas e água.

Já a quantidade e composição da urina eliminada depende da regulação renal. A composição da urina difere da do líquido extra celular em alguns aspectos: enquanto 95% dos solutos do fluido extra celular são constituídos por íons, a urina tem altas concentrações de moléculas sem carga, particularmente uréia.

A quantidade de solutos e água da urina é bastante variável e depende da alimentação variada. Isto significa que existe uma relação estreita entre a ingestão diária e a excreção urinária.

Um indivíduo normal quando ingere uma quantidade excessiva de sal na alimentação, apresenta na urina mais sódio que o normal. Quando a ingestão de água é grande, o volume urinário é bem maior. Ocorrendo o contrário, quando o indivíduo passa por uma restrição de água.

Cerca de 20% do fluxo plasmático renal são convertidos em urina final por ultrafiltração através dos capilares glomerulares. A urina primária é semelhante ao plasma, exceto por conter pequena quantidade das maiores proteínas plasmáticas.

Neste programa iremos estudar os mecanismos responsáveis pela excreção renal, ou seja, a eliminação dos produtos finais do metabolismo celular através da urina final.

Funções da Excreção Renal:

- Regulação do volume de água do organismo: por dia, são filtrados 180 litros de plasma dos cerca de 1600 litros de sangue que entram nos rins. Porém, são eliminados pelos rins apenas 1 a 2 litros de urina, devido a grande reabsorção de água que ocorre ao longo dos túbulos renais. Tal mecanismo tem um importante papel na manutenção do volume do líquido extracelular.

- Controle do balanço de eletrólitos: é feito através de diferentes mecanismos de transporte tubular de íons, como, sódio, hidrogênio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio, fósforo, magnésio, etc.

- Regulação do equilíbrio ácido-base: como foi visto no texto de Sistema Respiratório, o rim tem importante papel na manutenção do pH. Os rins facilitam a excreção de produtos ácidos (produtos do catabolismo, ácido lático, por exemplo) e na conservação de produtos básicos, o que é feito através da secreção tubular de hidrogênio e amônia e da reabsorção de bicarbonato, regulando a sua concentração plasmática.

- Conservação de nutrientes: o rim ajuda na conservação da glicose, aminoácidos e proteínas no organismo. Estas substâncias após serem filtradas nos glomérulos são reabsorvidos pelos túbulos renais, voltando ao sangue.

- Excreção de resíduos metabólicos: feita, principalmente, através da excreção renal de uréia, ácido úrico, creatinina, etc.

- Participação na produção dos glóbulos vermelhos: os rins produzem a eritropoetina, hormônio que age diretamente nos precursores dos glóbulos vermelhos da medula óssea.

- Participação na regulação do cálcio e fósforo no metabolismo ósseo: o rim converte a 25- hidroxicolicalciferol circulante em 1,25- diidroxicolicalciferol (1,25 DOHCC), um esteróide que é a forma mais ativa de vitamina D, responsável pela absorção óssea e gastrointestinal de cálcio.

Estrutura do Sistema Urinário e a Micção

O sistema excretor é composta de rins, ureteres, que ligam os rins à bexiga, e uretra, que liga a bexiga à parte externa do corpo.

Resumidamente, a micção ocorre devido a contração do esfíncter interno, músculo liso na junção da uretra com a bexiga, acompanhada pela abertura do esfíncter externo (músculo esquelético, localizado na base da bexiga).

Receptores de estiramento estão presentes na bexiga e também no músculo do esfíncter interno. O enchimento da bexiga é detectado pelos receptores de estiramento da bexiga. A excitação desses receptores desencadeia contração reflexa do músculo liso, e cada contração ocasiona outra contração porque os receptores de estiramento são intensamente excitados cada vez que a bexiga contrai mas não esvazia.

Quanto maior for o volume de urina na bexiga, mas fortes serão suas contrações. O reflexo é modulado por vias que vêm do encéfalo e permitem o controle voluntário.

Estímulos assustadores, por exemplo, interrompem a manutenção do controle do esfíncter externo pelo encéfalo e ativam igualmente a contração da bexiga, podendo haver, então, micção involuntária.


Os Rins

Cada rim humano tem cerca de 200 a 300g. possui uma borda convexa e outra côncava, é nesta que se encontra o hilo, região que contêm os vasos sangüíneos, nervos e cálices renais.

O rim é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso frouxamento ligada ao parênquima renal, a cápsula renal.

Os rins são divididos em 2 zonas:

- Zona cortical

A mais externa, onde ocorrem as etapas iniciais de formação e modificação da urina;

- Zona medular

A mais interna. É nesta zona que se encontra de 10 a 18 estruturas cônicasdenominadas pirâmides de Malpighi.

A zona cortical é contínua e ocupa o espaço compreendido entre as bases das pirâmides e a cápsula renal. Além de vasos sangüíneos, contém glomérulos, túbulosproximais e distais de todos os néfrons e túbulos intermediários e coletores dos néfronsmais superficiais.

De um modo geral, a região medular possui, além dos vasos sangüíneos, as seguintes porções dos néfrons mais profundos: segmentos retos proximaistúbulos intermediários,túbulos distais retos e túbulos coletores.

Os rins desempenham duas funções importantes: a excreção dos produtos finais do metabolismo, e o controle das concentrações da maioria dos constituintes da parte líquida do organismo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Economia Industrial da União Europeia.

*Origens da Industrialização
Na Europa se encontram as mais antigas áreas industriais do mundo, já que foi nesse continente que teve início a Revolução Industrial. Ela começou na Inglaterra, no final do século XVIII, e se expandiu rapidamente para outras partes do continente e, logo depois, para os EUA e Japão.

*Fases
Fase de agregação- consiste na reunião das matérias-primas e de alguns produtos previamente preparados (semimanufaturados) por outras indústrias, necessários para produzir certa mercadoria num determinado lugar.
Fase da transformação- as matérias-primas ou os semimanufaturados são transformados numa mercadoria específica, prontos para o consumo final.
Fase da venda- as mercadorias devem chegar aos consumidores, dependendo, portanto, dos transportes.

*Transportes
Os transportes têm um papel decisivo na localização da maior parte das indústrias, pois realizam duas interligações fundamentais: trazem as matérias-primas para as indústrias e entregam as mercadorias no ponto de venda..

*Matérias-Primas
As matérias-primas podem ser naturais (animal, vegetal ou mineral) quando retiradas da natureza ou semimanufaturadas (matérias-primas naturais transformadas pela indústria em produtos a serem utilizados por outras indústrias).
Elas se dividem em dois tipos:
-As que perdem peso e volume durante a industrialização
-As que ganham peso e volume durante a industrialização

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Férias!!!!!!:D


Com a chegada do período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e não dá para viajar durante os dois meses sem aula.
Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.
Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá. Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros.
Manter contato com os colegas de escola também é uma forma agradável de divertir as crianças nas férias. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.

Livres das tarefas, crianças correm para as diversões
Convidar amigos, sempre fazendo um rodízio dos mesmos, pode manter seus filhos ocupados por todo o período de férias. Quem sabe propor que fiquem para dormir para fazerem uma noite do pijama? Nesta pode-se realizar um desfile de pijamas, concurso de piadas e da brincadeira “o que é, o que é”, além de arrebentar uma baciada de pipocas para assistirem um bom filme.
É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: pic-nic, passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, a praias, clubes, onde possam jogar bola, frescobol e tomar aquele sorvete. 
Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer.
Os shoppings são uma boa forma de se divertir, pois lá é possível fazer um bom lanche, ir ao cinema, brincar em jogos de fliperama e fazer algumas comprinhas. Algumas livrarias agendam momentos de contação de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.
Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos, cantatas de natal, que também são consideradas ótimas atividades para as férias.
O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranqüila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Paises Populosos e Povoados

Paises Populosos e Povoados

A Europa possui 743,9 milhões de habitantes, incluindo-se a Rússia. É um continente com elevada densidade demográfica, possuindo, em média, 76 hab./km2 e alta taxa de urbanização.

As regiões com mais de 100 hab./km2 estendem-se em duas faixas: a primeirainclui a Grã-Bretanha, o Norte da França, a Bélgica, a Holanda e o Oeste da Alemanha, prolongando-se até o Norte da Itália; a segunda abrange a República Tcheca, a Eslováquia e o Sul da Polônia. Essas grandes concentrações populacionais correspondem às áreas industriais mais importantes.

Atualmente, a população cresce lentamente, pois os índices de natalidade registrados nos países europeus são bastante baixos (inferiores a 20 por mil).

• Países mais populosos: Rússia, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Ucrânia.
• Países mais povoados: Holanda, Bélgica e Reuno Unido.
• Maiores cidades: Londres, Paris e Moscou.
Migrações Internacionais

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Biologia: A circulação e o sistema cardiovascular.




Circulação Sanguínea
Saúde & Qualidade de Vida - Patologia & Nutrição
A função da circulação sanguínea é a de atender às necessidades de todos os tecidos, como transportar nutrientes até os tecidos e também remover daí os produtos de excreção, levar hormônios de uma parte para outra do corpo e manter, em geral, em todos os líquidos teciduais, um ambiente apropriado à sobrevida e função ótimas das células (GAYTON, 2000).
O fluxo por um vaso sanguíneo é inteiramente determinado por dois fatores: (1) a diferença de pressãoentre as duas extremidades do vaso, que é a força que empurra o sangue adiante pelo vaso, e (2) o obstáculo ao fluxo sanguíneo pelo vaso, que é denominado resistênciavascular (GAYTON; 2000).
A aterosclerose éuma doença das artérias, caracterizada pelo desenvolvimento de lesões gordurosas, denominadas placasateromatosas, na parede arterial interna. Essas placas começam a surgir devido à deposição de diminutos cristais de colesterol na íntima e no músculo liso. Com o decorrer do tempo, os cristais crescem e formam cristais muito grandes. Além disso, o tecido fibroso circundante e o músculo liso proliferam, formando camadas adicionais para o crescimento de placas cada vez maiores. A placa, juntamente com a proliferação celular, pode tornar-se tão grande a ponto de a superfície interior do vaso projetar-se profundamente no lúmen, reduzindo de modo acentuado o fluxo sanguíneo, e algumas vezes até causar a oclusão vascular completa (GAYTON; 2000).  
No entanto, a dieta alimentar correta pode manter a homeostase dos vasos, livres de coágulos perigosos, e suficientemente flexíveis para servir de condutores saudáveis do fluxo sangüíneo. Os alimentos fazem isso combatendo o acúmulo de colesterol e outras gorduras do corpo e, acima de tudo, afetando os fatores que provocam a formação de coágulos no sangue.
Alimentos como peixes de água fria (salmão), óleos vegetais, semente de linhaça, nozes, possuem ácidos graxos poliinsaturados, destacando as séries ômega 3 e 6, estão relacionados com a prevenção de doenças cardiovasculares, através da redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol sanguíneo, aumentando a fluidez sanguínea e reduzindo a pressão arterial. Isso porque aumentam as partículas de HDL que possuem uma potente atividade biológica que estão envolvidas propriedades anti-aterogênicas e favorecimento de regressão da placa de ateroma que inclui a capacidade do efluxo do colesterol, atividade antioxidante, anti-inflamatória, antitrombótica e atividade vasodilatadoras (ANJO, 2004).
Outros alimentos também ajudam na manutenção da circulação sanguínea como se pode observar na tabela abaixo:
Tabela 1 - Composto ativo, efeito fisiológicos e principais fontes de alimentos funcionais
Fitoesteróis
Redução dos níveis de colesterol total
e LDL-colesterol
Óleos vegetais, sementes, nozes, algumas frutas e vegetais
Catequinas
Atividade antioxidante, redução do risco
de doença cardiovascular
Uva, vinho tinto, morango, chá verde, chá preto, cacau
Ácidos graxos
Ômega 3 e ômega6
Redução do risco de câncer e de doenças cardiovasculares, redução da pressão arterial
Peixes de água fria, óleo de canola


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Revolução Francesa.

Contexto Histórico: A França no século XVIII 
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.


História: As diversas faces do Iluminismo.

O iluminismo no Brasil 
As ideias iluministas chegaram ao Brasil no século XVIII. Muitos brasileiros das classes mais altas da sociedade iam estudar em universidades da Europa e entravam em contato com as teorias e pensamentos que se desenvolviam em território europeu. Ao retornarem ao país, após os estudos, estas pessoas divulgavam as ideias do iluminismo, principalmente, nos centros urbanos.
A principal influência do iluminismo, principalmente francês, pôde ser notada no processo de Inconfidência Mineira (1789). Alguns inconfidentes conheciam as propostas iluministas e usaram como base para fundamentar a tentativa de independência do Brasil.
As principais ideias iluministas que influenciaram os inconfidentes foram:
- Fim do colonialismo;
- Fim do absolutismo;
- Substituição da monarquia pela República;
- Liberdade econômica (liberalismo);
- Liberdade religiosa, de pensamento e expressão.
Mesmo não obtendo o sucesso desejado, que seria a Independência do Brasil, os inconfidentes conseguiram difundir ainda mais as ideias do iluminismo entre as camadas urbanas da sociedade brasileira. Os ideais iluministas foram de fundamental importância na formação política do Brasil.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Guerra Fria.

A guerra fria representou um estado de forte tensão político-militar existente, a seguir à Segunda Guerra Mundial, entre a URSS e os EUA, tensão essa ás vezes traduzida num clima pré-bélico, embora não se travando luta armada, as provocações mútuas entre as superpotências davam a impressão de que a guerra ia começar a qualquer momento.
Com o fim da Segunda Guerra mundial, novos países passaram a adotar sistemas socialistas. 8 países europeus se tornaram socialistas. A China realizou sua revolução e no início da década de 1960, Cuba se tornou o 1º país latino-americano a aderir o bloco liderado pela URSS, que superou a devastação provocada pela guerra, mantendo os mesmos princípios anteriores a 1939. Não houve ruptura no campo político e social. Apenas a partir de 1953, com a morte de Stálin haveria alterações. Em 1956, Kruschev, então secretário geral do partido comunista, fez veementes ataques a Stalin em relatório lido no 20 º congresso. A crítica estimulou a abertura política.
Símbolo maior da Guerra Fria, o Muro de Berlim foi construído em 1961 e dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha -conduzida sob o regime capitalista. Depois da derrocada dos regimes socialistas, ele foi derrubado em 9 de novembro de 1989.

Porém, para entender a divisão do território, é preciso voltar no tempo, mais precisamente até o final da Segunda Guerra Mundial (1945), quando o país foi dividido pela Conferência de Potsdam em quatro zonas comandadas por soviéticos, franceses, britânicos e norte-americanos, vencedores da guerra. Apagar as marcas do nazismo e empreender um processo de reconstrução era o objetivo maior desses países aliados.

sexta-feira, 18 de março de 2011

História: A política econômica dos reis modernos.

O mercantilismo


mercantilismo foi a fórmula mais rápida e eficaz encontrada para superar a crise na Idade Média. Enquanto no plano político a fórmula encontrada foi o absolutismo, no econômico gerou o Mercantilismo, portanto esse pode ser definido como “uma política de intervenção econômica praticada pelo estado moderno”, foi o instrumento de superação das crises e de engrandecimento nacional, podemos dizer que sem o Estado Moderno não há mercantilismo, e sem mercantilismo não há Estado Moderno.
É sempre importante lembrar que o mercantilismo não é um sistema econômico, e sim uma doutrina, um conjunto de práticas, de idéias aplicadas sobre o sistema econômico, então conhecido por capitalismo comercial. Sua característica fundamental é o metalismo, que corresponde à idéia de que “quanto mais metal precioso existir dentro do território nacional, mais rico será o país”.
É o metalismo que completa as demais características mercantilistas. Em busca do acúmulo dos metais preciosos, os Estados Nacionais tomariam medidas como o princípio da balança comercial favorável, ou seja, ter um índice de exportação sempre maior que o de importação. Esse princípio atrai um outro, o do protecionismo alfandegário, que tenta promover a indústria e o comércio nacionais, evitando a concorrência de similares externos. É claro que tais medidas demonstraram claramente o intervencionismo estatal na economia, outra característica das idéias mercantilistas. O industrialismo e o colonialismo completam o quadro mercantilista.

Os corsários


Desde o desenvolvimento das navegações, surgiram os piratas. Até 
mesmo nas épocas remotas das navegações dos primeiros mercadores 
do Mediterrâneo, os bandoleiros do mar já faziam seus saques. No 
mar Egeu, os piratas cários prejudicaram todo o comércio grego. Em 
todos os mares em que havia a atividade marítima é na antigüidade que 
encontramos igualmente próspera a pirataria. Nos mares da Ásia, os 
malaios, pareciam nascidos exclusivamente para exercer a arriscada, 
porém lucrativa, atividade de bandoleiro do mar.
Na Idade Média, surgiram pelo Mediterrâneo piratas cristãos e 
muçulmanos; sabe-se que as atividades realizadas por eles não tiveram 
limites. Desde a segunda metade do século VIII, os normandos, com 
seus barcos, estudavam as correntes atmosféricas, deixando-se levar 
pelo vento. Apareceram pelas costas da Espanha, saquearam Santiago e 
Compostela e outras cidades. De pagãos converteram-se ao cristianismo, 
estabeleceram-se na Sicília ao sul da Itália, onde fundaram reinos 
expulsando os muçulmanos que ali residiam. Os piratas normandos, 
adentraram a Jerusalém, passando-se por Cruzados, na esperança de 
enriquecer, atraídos pelo generoso botim das terras orientais. No litoral 
da Península Ibérica, grupos de espanhóis muçulmanos instalavam-se 
no Mediterrâneo oriental. Formados por renegados de suas cidades, 
aterrorizaram Alexandria, apoderando-se de todo o comércio.
Embora as práticas dos assaltos pelo mar sejam remotas, podemos 
dizer que a “Era de glória” da pirataria estende-se por volta dos séculos 
XVI ao XVIII.


Os reis controlam a economia.

A centralização política da França vem desde a guerra dos Cem Anos ( 1337-1453). O absolutismo francês teve seu auge na dinastia dos Bourbons.

Durante o século XVI, ainda na dinastia Volois, havia conflitos internos, tanto políticos como religiosos. O conflito maior ficava a estrutura político-econômica do governo. Pois os burgueses, que eram a fonte do governo, adotaram o calvinismo como religião enquanto o estado tinha forte influência católica.


No governo de Carlos IX (1560-1574) a luta de católicos e Huguenotes ( calvinistas franceses) foi forte.

 Os católicos tinham o apoio real. Os huguenotes sob o comando dos Bourbons colocaram em confronto a nobreza católica e os burgueses mercantilistas calvinistas. O auge dessa luta foi em 24 de agosto de 1572,  A Noite de São Bartolomeu, onde houve o massacre de mais de 3 mil huguenotes, incluindo mulheres e crianças. Isto provocou instabilidade política e colocou o trono francês em risco. Por isso Henrique III, filho de Catarina de Médici, aliou-se a Henrique Bourbon, líder dos Huguenotes e o fez seu herdeiro político. Nesse tempo o católico Henrique Guise disputou a liderança com Henrique III, essas disputas ficaram conhecidas como a Guerra dos três Henriques. O final foi: Henrique de Guise morreu, Henrique Bourbon saiu vitorioso e tornou-se herdeiro de Henrique III.